segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Uma história de Honduras

Era mais outro pequeno país que a estratégia chavista começava a imperar. O presidente deposto Manuel Zelaya, um chefe de estado que foi eleito com o apoio da elite econômica do país, mas que por um péssimo governo e vários erros desde o início atingiu recordes absolutos de rejeição, viu no apoio e políticas populistas do venezuelano Hugo Chavéz um modo de conseguir atenção e alguma popularidade.
Práticas e idéias socialistas de minar os outros poderes do país começaram a ser aplicadas, todas ensinadas e executadas do mesmo modo, de forma a conseguir o apoio da camada mais carente da população e assim obter poderes quase que absolutos. Quase acabando seu primeiro mandato, Zelaya queria mais. Ao desejar continuar no poder, mesmo sabendo que a constituição proíbe a reeleição, e tal artigo não pode ser alterado, convocou um plebiscito, uma votação para que o povo decidisse se poderia ser alterado o artigo e assim pudesse mais uma vez ser conduzido ao poder.
Apesar da Corte do país ter proibido tal ato, e o exército se negado a realizá-lo, o tirano insistiu. Já respondendo a 18 processos criminais, a Suprema Corte de Justiça do país decidiu que ao violar a constituição, Zelaya não poderia mais ser presidente. Tudo extremamente legal neste ato, mas ao cumprirem-no cometeram o maior erro, admitido pelo próprio presidente interino, Roberto Micheletti, e o enviaram para o exterior.
Ao invés de deixá-lo no país, o expulsaram, o que também veda a Constituição. O congresso elegeu um membro para ser presidente, e o resto é história. Zelaya se apoiou no erro de ser expulso do país e conseguiu o apoio dos vizinhos. Todos consideraram o ato ilegal, o que realmente o foi.
Contudo, sua expulsão foi indevida, e não a retirada do poder. O Brasil decidiu intervir. Ao entrar em seu país de forma clandestina, Zelaya se abrigou em nossa embaixada. Um mês depois de todos transtornos e problemas causados, muito bem noticiados pela mídia, diplomatas americanos chegam ao país e conversam com os dois presidentes, interino e deposto. Deste diálogo é feito um acordo, o qual deve ser cumprido nesta semana.
Ficou acordado que o Congresso Hondurenho votará se Manuel Zelaya poderá ou não voltar ao poder, entre outros itens. Perto das eleições, no próximo dia 29, o governo interino parece inclinado a trabalhar para que os congressistas votem contrários à volta de Zelaya e espera que as eleições tragam normalidade ao país, que começa a sofrer com os embargos econômicos sofridos. Só nos resta aguardar para ver o desenrolar desta longa história.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Imprensa

Diariamente toda sociedade é influenciada pelos fatos, pessoas e situações que ocorrem ao nosso redor. O que se percebe claramente ao assistir um telejornal, ao ler um ou ouvir poucos minutos de uma rádio é a agenda que a imprensa tem seguido no Brasil. Muitos dizem que estes temas são abordados com exclusividade nesta porque vendem. Contudo, há aqueles que notam algo mais perigoso e sutil por detrás disso.

Desnecessário se faz pontuar que a corrupção na política e a violência são os assuntos em questão a que se refere este artigo. Bombardeados diariamente com informações sobre falcatruas no Congresso, desvio de dinheiro ou acidentes na assembléia estadual, tráfico de drogas e assassinados na cidade, criou-se e cria-se reiteradamente cidadãos que se sentem indignados com os problemas na política e inseguros, com medo de tudo e de todos.
Não é o intuito deste artigo contrariar os fatos apresentados pela imprensa ou negá-los, pois é de conhecimento geral que a violência cresce ano a ano e que existem sim políticos de má índole. O que não se pode esquecer é que divulgar tais situações, e ultimamente tem sido somente estas as veiculadas, faz com que nos afastemos da verdade e nos tornemos indivíduos alienados, pois estes tem uma visão parcial e simplória do que realmente tem ocorrido.

Se alguém comentar em uma conversa à respeito de um político que admira, independente de quem seja, por melhor que tenha sido sua carreira e conduta, certamente receberá como réplica de outrem que todos políticos são corruptos e não há honestidade e boas intenções na política. A sociedade é influenciada, portanto, a se afastar da participação efetiva dos órgãos e instâncias públicas, pois “quem é de bem não mexe com isso”. Neste ponto reside o perigo.

Ao ter uma suspeita de crime ou desvio de dinheiro público, ainda que em fase de investigação ou do início do processo judicial, a mídia já expõe a foto do indivíduo em cadeia nacional o condenando antecipadamente, mesmo que diga: ele é suspeito de um suposto crime. Não há espaço para defesa, para que seja provada sua inocência no ar. Mesmo que absolvido, no máximo terá uma nota comunicando a sociedade, nunca o mesmo tempo e argumentos que utilizaram para o “condenar”.

Ao serem indagados em um processo por danos morais, defendem-se, ou há quem o diga, (escondem-se) no principio constitucional da liberdade de imprensa, de opinião ou o que o valha. Infelizmente, várias são as situações em que conseguem vencer a batalha judicial. Necessário se faz repensar na forma de se abordar as matérias, pois tão constitucionais como este são os princípios da ampla defesa, do contraditório e do devido processo legal, que devem ser respeitados em um Estado de Direito, para que não sejam pré-julgados e condenados cidadãos de forma injusta, e sobretudo antes que reste provado o crime cometido.

domingo, 12 de abril de 2009

Inflação Mundial - perigo

O ministro das Finanças alemão, Peer Steinbrück, advertiu sobre o risco de uma inflação mundial, após a recuperação da atual crise financeira e econômica internacional.
Em declarações publicadas hoje pelo jornal "Bild", Steinbrück diz que, com o dinheiro que está sendo injetando nos mercados, pode estar sendo semeado o germe de uma inflação a médio prazo.
"Está se injetando muito dinheiro no mercado, de modo que existe o risco de uma saturação dos mercados financeiros e de uma inflação mundial após uma recuperação", disse Steinbrück.
O ministro admitiu que, por enquanto, não há alternativa aos programas de investimentos estatais, mas disse que, a médio prazo, é preciso tomar medidas para voltar a tirar de circulação "os bilhões que agora injetamos na economia". Segundo Steinbrück, isso será um desafio para os bancos centrais de todo o mundo.
Fonte: Folha de São Paulo.

Comentário: A curto prazo, as ajudas dos governos podem ter um efeito muito positivo. Contudo, quando os paises começarem a ter sua economia recuperada, o dinheiro colocado em circulação hoje irá sobrar e poderá gerar outro problema e uma nova crise. Tomemos cuidado.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Atualização!

Amanhã Novidades :)

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Dia tranquilo e feriado americano

A Bovespa abriu o dia em alta, devido as expectativas com o novo governo americano e o plano de ajuda no valor de 850 milhões de dólares. Porém, aos poucos foi cedendo frente aos dados domésticos (recorde de demissões em dezembro e balança comercial negativa novamente). No fim do dia encerrou em baixa de 1,3 %.

O que se ressalta aqui é que devido ao feriado local americano, as bolsas de lá não funcionaram, o que trouxe à nossa Bolsa de Valores um saldo de negociação muito pequeno, de 2,81 bilhões de reais, sendo que como foi dia de vencimento de opções, somente estas foram responsáveis por 1,18 bilhão, restando pouco para o movimento de ações.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Retorno

Amanhã retorno de férias e o blog voltará a ser atualizado diariamente. =]

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009