sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Serra em Maringá

Serra esteve em Maringá ontem e comentou sobre obras que quer pela região. É a segunda vez que o candidato vem à cidade, mostrando proximidade e interesse na região. A filmagem e entrevista é do Diário de Maringá:

Serra em Maringá - Clique aqui para ver o vídeo.

Pequena história sobre "igualdade"

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.

Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo'.

O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas." Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas'. Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...

Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para sua total surpresa. O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes.

Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado. "Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.

Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, (1931-2005)

Por que devemos apoiar uma nova penitenciária?

Nos últimos dias foi posto em discussão em Paranavaí a construção de uma penitenciária para 600 presos. Como ocorre em grande parte das cidades, o assunto já gera polêmica, elevando os ânimos dos defensores e contrários à medida, que se preocupam com os benefícios e eventuais prejuízos que tal obra pode ocasionar.

Os contrários a penitenciária alegam que isso pode aumentar a criminalidade, que não querem ser vizinhos de presos, que o serviço público teria mais demanda por seus préstimos, assim como empresas e indústrias poderiam perder o interesse em se instalar na cidade.

Por outro lado, os favoráveis rebatem os argumentos alegando que a atual situação do mini-presídio de Paranavaí é calamitosa, com superlotação, o que favorece as fugas. Dizem também que não há relação entre a existência de uma instituição prisional e o afastamento de indústrias e empresas, por outro lado, as empresas aumentam de número, uma vez que empregos são gerados, serviços demandados e benefícios gerados.

Ressalte-se também que Maringá, Londrina, Cascavel, bem como inúmeras cidades possuem tal estabelecimento, que nada mais faz do que retirar das ruas pessoas que não podem estar em liberdade, face aos crimes que cometeram. As penitenciárias são unidades penais com grande estrutura, contando com atividades de ressocialização para os presos, bem como maior segurança à comunidade, que não teme por fugas, tais como são suscetíveis de ocorrer em lugares lotados como existem hoje no município.

Dizer também que as autoridades deveriam se preocupar com outros assuntos mais importantes é uma falácia, pois a segurança é assunto corrente em Paranavaí, que clama por mais policiais e prisões de criminosos. Como exigir que prisões sejam efetuadas se não há lugar para deter estes indivíduos?

De outro modo, os recursos destinados as obras são pertencentes à Secretaria de Segurança Pública e ao DEPEN (Departamento Penitenciário do Paraná), e como é de conhecimento geral, NÃO podem ser utilizados em outro setor, como saúde ou educação. A questão da localização também é importante de ser ressaltada, pois como é de praxe, seria construída em local mais afastado, melhorando ainda a vida da população, que conta hoje com muitos detentos no mini-presídio, que se localiza perto do centro da cidade.

Diante do exposto, colocando-se em uma balança, percebe-se que há a necessidade de uma penitenciária em Paranavaí, para diminuir a superlotação, dar mais estrutura a polícia e dar melhores condições de trabalho aos delegados e juízes criminais, que teriam menores problemas na alocação dos presos. Por fim, teríamos melhor segurança, com uma estrutura nova e muito mais segura que a atual.


Diego Franco Pereira é graduando em Direito pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), presidente do Centro Acadêmico de Direito e estagiário do Serviço de Assistência Judiciária na área Criminal.

domingo, 17 de outubro de 2010

2º Debate Presidencial

O segundo debate dos candidatos à presidente começará daqui a pouco, às 21:10 horas, na RedeTV e no site da Folha de São Paulo (http://www.folha.com.br/).

A tendência é um debate acalorado e agressivo por parte dos 2 candidatos. Já veremos no que dará.

PV e Marina não entrarão na disputa eleitoral

Marina e os dirigentes do PV anunciaram hoje que seguirão neutros no segundo turno, não apoiando nem Dilma Rousseff (PT) nem José Serra (PSDB).

A posição equilibra o jogo eleitoral, que se mostra praticamente empatado, com uma leve posição à Dilma. O apoio de Marina era muito importante para os dois presidenciáveis, que fizeram de tudo para consegui-lo.

Apesar da pequena vantagem de Dilma, temos 2 semanas de campanha pela frente, sem contar que o dia da eleição é a preocupação de todos, seja por caso de feriado prolongado ou pela simples abstenção.